sábado, 28 de janeiro de 2012

O FUTEBOL A QUEM É DO FUTEBOL



Sou daqueles que dão razão ao ditado popular que diz. “Cada macaco no seu galho”. É assim na vida social, na vida profissional, e naturalmente, também no desporto.
Vem isto a propósito da forma como vejo o funcionamento da Sede do LFC Morense.
Para mim, a Sede Social do Clube deveria funcionar como local de “culto”. Como uma Igreja onde o único Deus é o próprio Clube.
Mas não é assim que eu a vejo. Estranhamente, a Sede do Clube parece funcionar como covil de alguns lobos sempre prontos a atacar o Clube.
A crítica é uns dos factores que mais contribuem para o desenvolvimento de qualquer actividade, por isso a acho essencial. Mas sempre desconfiei dos que só criticam, sem apresentar ideias serenas, conhecedoras e estruturadas.
Mas o estereótipo do “espertalhão”, estende-se depois ao sócio que não gosta de bola, não vai à bola e se está borrifando se o Clube ganha ou perde. Para ele, “aquilo” não passa de um local onde por uns míseros 3,3 cêntimos por dia, pode jogar cartas ou dominó, com direito a ar condicionado e dois jornais diariamente. E ainda reclama por cartas novas e bebidas mais baratas.
Tenho muitas dúvidas se este tipo de funcionamento da Sede, beneficia realmente o Clube, e tenho a certeza de que não beneficia os Lusistas, que para alem de pagarem o mesmo, ainda pagam mais dois euros por cada jogo.
Quem gosta do Luso, segue o Luso para o ajudar e para o viver, não para se aproveitar dele.
A Direcção, esta ou qualquer outra, tem de assumir que o Luso é um Clube desportivo, e não uma associação recreativa para ocupar horas mortas. Há que devolver a Sede aos amantes do desporto, principalmente aos seguidores do Clube.
Eu tenho a solução:
Cada Sócio paga anualmente 12 euros de quotas. Vai à bola, em média, 15 jogos, que são 30 euros. Tudo junto dá 42 euros por ano.
Vamos passar as quotas para 3,5 euros por mês, e entrada gratuita no Estádio, com a apresentação do cartão de sócio com a cota em dia. Não há nenhum prejuízo para os seguidores do Clube.
A maior parte do joio fugiria deixando apenas o trigo. O Clube ficaria livre dos pesos mortos, dos oportunistas aproveitadores. Os amigos da sueca e do dominó que ficassem, ficavam bem, pois pagavam igual aos outros.
Existem várias Associações em Mora, cada uma com o seu galho. O galho do Luso, é a bola.

Aníbal Lopes

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